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“Não tenho tempo”. E se estiver atento?

“Não tenho tempo”. E se estiver atento?

Por Clara Soares em Julho 2017 com Sem comentários

Ele acelera ou não há meio de passar. O tempo é igual para todos, mas medimo-lo em função do que sentimos ao viver experiências e dos intervalos entre acontecimentos importantes

Há pouco estava com a cabeça no amanhã. Agora estou aqui. O tempo voa. Ontem tinha todo o tempo do mundo. Na Grécia Antiga, a quarta dimensão era entendida na sua dupla natureza: havia Chronos, tempo linear ou sequencial, e Kairós, tempo subjetivo, humano e indeterminado.
As experiências marcantes, como o nascimento de um filho ou uma separação, bem como o intervalo entre elas, definem a nossa história, ou narrativa, e o nosso tempo, que é distinto do cronológico. Isto dá origem a insólitas distorções percetivas. À medida que ficamos mais velhos, o tempo parece que anda mais depressa, fenómeno que se explica assim:
  • Tempo de reacção abranda: o relógio biológico desacelera com a idade, criando um erro de paralaxe, que é sentido como uma maior dificuldade em acompanhar o ritmo
  • Complexidade aumenta: são precisas unidades de tempo extra para responder às mesmas exigências e pressões da vida adulta, em que se fuca imerso. “O tempo foge entre os dedos”.
  • Meteorologia emocional:  passado, presente e futuro surgem ao mesmo tempo no fluxo da consciência. A memória é influenciada pelas emoções, o que levava a que as descobertas de infância parecesse durar mais do que realmente duraram, tinha-se  “todo o tempo do mundo”.

A velocidade de Kairós depende da experiência consciente, consoante estamos acordados, a dormir, a sonhar, sob influência de drogas, em êxtase. Ou entãa oa rezar, a meditar, a tocar, a ouvir uma melodia. Há quem considere ser possível, através de estados mentais, transcender a barreira do Tempo, torná-lo tão lento ao ponto de parar completamente (sim, podemos chamar-lhe Nirvana).

Abrandar-Meditar-Estar Atento: Mudar a perspetiva subjetiva do tempo, com ganhos na saúde e, até, em longevidade, é algo que podemos desenvolver a partir da prática regular de Atenção Plena, ou Mindfulness, que incide na capacidade de observar o que se pensa e sente no aqui-e-no-agora, sem julgamentos. É o que demonstram diversas investigações. Destaco as de Jon Kabat-Zinn, fundador da Clínica de Redução do Stress e do Centro de Atenção Plena em Medicina, na Escola Médica da Universidade de Massachusetts.

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